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Alice na rave das maravilhas
Alice queria há muito ir a uma rave, já havia decidido fazia tempo, e a oportunidade apareceu um evento chamado “O País das Maravilhas — A Rave” surgiu num feed de Instagram. Quando viu o nome, sentiu que era um sinal. “Gente, a festa é pra mim! Vai ser Alice no País das Maravilhas e, claro, que eu vou a caráter, né?” A empolgação tomou conta, e por semanas ela se dedicou a preparar o cosplay perfeito: sapatinhos brilhantes, vestido azul rodado com um avental branco imaculado, uma tiara segurando os cabelos loiros. Pequena, delicada, parecia um doce – mas só na aparência.
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16 minutos

O duplo preço do meu pecado
Estávamos no auge de nossas vidas, a juventude brilhava sobre nós, éramos lindos e poderíamos ter quem quiséssemos. Mas o amor, bicho malvado, queria nos amarrar. Prender-se um ao outro seria dar fim à liberdade que tanto amávamos, então, entre ficadas constantes, decidimos ter um relacionamento aberto. Viveríamos livres, com algumas poucas regras: sempre dizer que tínhamos um relacionamento e nunca, jamais, ficar com os amigos mais próximos um do outro.
3273 palavras
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16 minutos

Mais que um olhar
Meu apartamento era um palco. Sempre que eu abria as cortinas, sentia o peso dos olhares esperando pelo espetáculo. E eu era a estrela. Meus espectadores eram previsíveis — um bando de marmanjos espiando como adolescentes desajeitados, escondidos atrás de cortinas ou frestas de janela, temendo serem pegos. Não sei se tinham mais medo de mim ou de suas esposas. Algumas mulheres também assistiam. Algumas com desprezo. Outras… com curiosidade.
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17 minutos

Um bolinho pro michê
A calcinha estava encharcada, presa no meio das coxas. Eu, deitada sob as cobertas, o celular na mão, deslizando o dedo pela tela enquanto tentava escolher alguma pornografia que me fizesse gozar. Mas, como sempre, me distraí. Dizem que sou assim—uma mulher que se perde fácil, do tipo que deixa o tesão ir embora só para dar uma risada.
2554 palavras
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13 minutos

Chupei meu padrasto novamente
Aquele velho que minha mãe chama de namorado estava na minha casa de novo. Era meio de semana, e agora ele ia para lá direto, fazia serviços da casa para agradar ela. Ele me olhava como se quisesse alguma coisa. A única vez que tentou puxar assunto, eu me fiz ouvir:
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4 minutos

Repressão aos Contos Eróticos e o disfarce do "Hot"
A literatura erótica sempre caminhou entre a aceitação e a condenação. Desde os primeiros registros de textos sexuais até a era digital, a sociedade oscilou entre o fascínio pelo desejo e a necessidade de reprimi-lo. Hoje, em um mundo que supostamente se diz mais aberto, vemos o gênero ser rebatizado como hot, um termo que suaviza sua verdadeira natureza e reflete um resquício da mesma censura que sempre perseguiu essa literatura. Mas por que ainda há essa necessidade de esconder o erotismo sob um eufemismo?
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4 minutos

Descrevendo orgasmos
Talvez você goste, mas acho sinceramente que vai acabar rindo. Em certo momento da minha escrita, decidi ser lírica e comecei a descrever tudo de forma exagerada. Não que seja ruim, mas eu não tinha maturidade literária para sustentar esse estilo de maneira envolvente ao longo do texto. O resultado? Uma escrita que rapidamente se tornava monótona.
754 palavras
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4 minutos

A tesourinha de Lelê mandona
Eu não conseguia tirar os olhos dela, aquela mesma menininha de antes, mas agora carregando um perigo latente em cada gesto. Sempre soube usar a própria fragilidade como armadilha, sabia seduzir com um olhar de falsa inocência. Lelê havia crescido, e isso a tornava ainda mais perigosa. Antes, quando tivemos algo que se aproximava de um namoro, ela fez da minha vida um inferno. Agora, ali estava ela, esparramada, ofegante, os olhos cerrados e a periquita escorrendo no meu rosto à gotas.
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5 minutos

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