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2105 palavras
11 minutos
Um menage com manu - Parte 3

Uma noite de prazer sem limites. Gemidos, corpos entrelaçados e orgasmos explosivos. Mas quando Junior pede para ver, o jogo muda—e tudo se transforma

Capítulo 10#

— Meu Deus, ele vai gozar!

O corpo dele se contorcia no sofá, cada músculo do abdômen se contraindo, os gominhos saltando sob a pele suada. Ele tremia, gemia, a respiração completamente descompassada. Nós tiramos as bocas não porque não queríamos sentir o gosto dele quente por nossas línguas, mas porque queríamos ver. Assistir de camarote aquele fenômeno da natureza acontecendo bem diante dos nossos olhos.

E então, explodiu.

O primeiro jato subiu alto, respingando quente sobre seu próprio peito, deslizando pela barriga, escorrendo por sua pele tensa. O segundo veio forte, descontrolado, borrifando no ar antes de cair sobre nossas mãos. A cena era tão absurda que começamos a gritar, histéricas, gargalhando como se tivéssemos acabado de encontrar petróleo no quintal de casa.

O pobre coitado ficou ali, desolado, tentando recuperar o fôlego, o peito subindo e descendo rápido enquanto tampava o rosto, envergonhado.

— Que merda… eu vou ter que ir ao banheiro.

Manu me lançou um olhar sacana, daqueles que eu já conhecia bem. Ela queria lamber aquilo tudo. A ideia de beber porra de um desconhecido parecia excitá-la, mas para mim já era demais. Só pelo jeito que ela me olhou, eu soube que estávamos tendo aquela conversa muda, onde ela dizia “ah, mas eu queria” e eu respondia mentalmente “nem fodendo”.

O rapaz se levantou e foi para o banheiro, ainda meio trêmulo, as pernas bambas. Mas antes que conseguisse escapar, nossas mãos já estavam ali, apertando a bundinha dele sem cerimônia. Ele soltou um gemido frustrado, e nós rimos de novo, cúmplices naquela sacanagem sem freio.

Sozinhas na sala, nuas, suadas e ainda pingando entre as pernas, Manu suspirou e soltou, casualmente:

— Junior tá perturbando?

Revirei os olhos, pegando o celular largado no sofá.

— Tá mandando um monte de mensagem… Caí na besteira de falar pra ele que se eu saísse com alguém, eu avisaria.

Manu arqueou uma sobrancelha, surpresa.

— Isso não é pior?

Suspirei, jogando a cabeça para trás.

— Eu disse isso, mas ele meio que fazia questão.

— E você vai avisar?

Pensei por um instante, sentindo a adrenalina ainda fervendo no meu corpo.

— Acho que eu vou…

Peguei o celular e, sem hesitar, apertei o botão de gravar áudio.

Junior, eu tô com um cara aqui sim. Não sei se volto pra casa hoje. Não me manda mais mensagem, por favor.

Soltei o botão e enviei.

Manu arregalou os olhos e depois abriu um sorriso enorme.

— Caralho… você mandou mesmo!

— Pois é, né? Agora foda-se.

Caímos na gargalhada outra vez, ainda nuas, suadas e sem o menor pudor do que tínhamos acabado de fazer.

— Vem, vamos pro quarto? — Manu sugeriu, os olhos brilhando de malícia.

— Melhor, né? — respondi, me espreguiçando, sentindo meus músculos relaxarem depois de tanto prazer.

Ela hesitou por um instante, mordendo o lábio antes de soltar:

— Tem uma coisa que eu tô muito curiosa pra fazer…

Levantei uma sobrancelha, intrigada.

— O quê?

Juntamos as roupas espalhadas pela sala, incluindo as dele, e levamos tudo para o quarto. Assim que jogamos tudo num canto qualquer, ela se virou para mim, a expressão travessa.

— Tesourinha. Nossa, eu vejo uns vídeos das sapatas e aquilo me dá um tesão absurdo.

Na hora, senti um calor subir pelo corpo.

— Sério? Confesso que gosto, embora eu não veja muito…

No quarto, deitamos e começamos a nos beijar. A pele dela ainda estava quente contra a minha, as línguas brincavam preguiçosamente enquanto nossos corpos se encaixavam aos poucos. Ela veio por cima, começando a buscar a posição, mas logo percebemos que a teoria era bem mais simples que a prática.

Os vídeos de pornô lésbico faziam parecer fácil, mas na vida real… era um caos.

Tentamos um encaixe meio desajeitado, mas nossas coxas escorregavam no suor acumulado. Rimos feito duas idiotas, tentando nos ajustar. Manu tentava um ângulo melhor, mas em um movimento errado, seu joelho bateu na minha barriga, e eu soltei um “Ai, porra!” exagerado, o que nos fez cair na gargalhada de novo.

— Mano, esse pornô mentiu pra caralho! — Manu resmungou, tentando encontrar um jeito mais confortável.

— E eu achando que era só abrir as pernas e encaixar! — rebati, sem conseguir parar de rir.

Foi nessa bagunça que o rapaz, que já devia estar nos procurando pela casa, entrou no quarto. Sem dizer uma palavra, com o pau meio mole e um sorriso divertido no rosto, ele simplesmente sentou na cama para nos assistir.

Nos entreolhamos, ainda rindo, num acordo velado para uma segunda tentativa. O calor dos nossos corpos se misturava ao cheiro de suor, sexo e desejo cru que impregnava o ar. Manu mordeu o lábio, deslizando os dedos pelo meu quadril antes de segurar minha perna e puxá-la um pouco mais para cima.

— Relaxa… a gente acha o jeito — sussurrou, os olhos brilhando com malícia.

Ajustamos nossos corpos de novo, coxas se entrelaçando, peles deslizando uma contra a outra, e então… aconteceu.

O encaixe veio de forma inesperada, como um estalo perfeito de prazer. Nossos sexos se encontraram, pele contra pele, quentes, inchados, molhados ao ponto de escorrer. Quando ela empurrou o quadril para frente e o primeiro contato deslizou, um arrepio percorreu minha espinha como um choque elétrico.

— Ah… porra…

O atrito era novo, intenso de um jeito quase insuportável. A textura da pele dela, quente e macia, deslizava sobre a minha, e cada movimento fazia nossos clitóris pulsarem e se pressionarem um contra o outro. O calor entre nossas pernas aumentava, espalhando umidade por toda parte. O som era indecente — molhado, escorregadio, acompanhando o ritmo das respirações entrecortadas e dos gemidos que já não conseguíamos controlar.

Ela segurou minha cintura com força, aumentando o ritmo, e nossos corpos se encontraram em um choque febril, frenético, como se estivéssemos possuídas por algo maior do que nós. Minha pele queimava, o suor escorria entre nossos peitos, a fricção enlouquecedora me levava a um limite que eu nunca tinha experimentado antes.

— Ahhh, Manu…!

— Isso… isso, esfrega mais forte…!

Minhas unhas cravaram nas coxas dela, puxando, forçando mais contato, mais pressão. Cada vez que nossos clitóris se roçavam, um arrepio percorria meu ventre, uma espiral de prazer crescente que parecia impossível de conter. O calor entre nós era insuportável, o cheiro de sexo preenchia o ar e o suor pingava de nossos corpos, misturando-se à umidade que já encharcava os lençóis. Cada investida era uma explosão de sensações, uma faísca que incendiava cada nervo do meu corpo. O prazer crescia rápido demais, denso, apertado, pronto para explodir.

— Ai, caralho… tô… tô…!

Foi como se meu corpo tivesse entrado em curto-circuito. O orgasmo me atingiu como uma onda devastadora, minhas pernas estremeceram, e senti a pressão dentro de mim se romper de uma vez só. Um jato quente escorreu, espirrando por toda parte, cobrindo minha coxa, o lençol, o corpo dela. Mas eu nem conseguia me preocupar com isso.

Porque Manu estava gemendo alto, as costas arqueadas, o corpo inteiro se contorcendo contra o meu.

— Ahhh… Ahhh! Porraaa!

E então veio o segundo. O terceiro. O quarto.

Nossos corpos tremiam, vibrando um contra o outro, cada espasmo trazendo mais molho que se espalhava pelo colchão, pelo ventre dela, pelas nossas pernas encharcadas. Não parava. Era como se tivéssemos aberto uma represa de puro prazer, uma corrente elétrica que nos atravessava sem trégua.

Ofegantes, tremendo, ainda roçávamos uma na outra, querendo prolongar aquilo o máximo possível. O rapaz, ainda sentado ao lado, boquiaberto, só conseguiu soltar uma frase:

— Meu Deus… eu nunca vi isso na vida.

Mas nós nem ouvimos o que ele disse porque ainda estávamos lá, grudadas, estremecendo, enquanto cada novo movimento arrancava outro orgasmo escorrendo quente entre nós.

Quando finalmente acabou, foi como se toda a energia tivesse sido arrancada dos nossos corpos. Eu e Manu ficamos ali, deitadas, olhando para o teto, respirando pesadamente, ainda tentando processar o que diabos tinha acabado de acontecer.

Eu me sentei devagar, passando os dedos pelos cabelos, sentindo as pernas bambas, os músculos exaustos. Meu corpo inteiro ainda formigava, como se tivesse levado um choque que não queria acabar.

— Manu… olha isso!

Apontei para o colchão.

Parecia que alguém tinha literalmente feito xixi ali. O lençol estava completamente encharcado, e não só ele — nossos corpos também. Manu olhou para mim, arregalando os olhos, e então soltou uma risada incrédula.

— Garota… você gozou quantas vezes?!

Eu balancei a cabeça, ainda tentando me recuperar.

— Não sei… foi um monte. Um em cima do outro. E você?

Ela respirou fundo, ainda com os olhos vidrados na bagunça que havíamos feito.

— Não sei… Cara, pelo menos duas em sequência.

O rapaz, ainda sentado ao nosso lado, riu, balançando a cabeça.

— Bem, pelo visto vocês duas não precisam mais de mim… acho que eu vou embora.

Eu revirei os olhos, fingindo irritação.

— Cala a boca, cara. Seu pau tá mole. Deixa a gente descansar.

Ele riu de novo, mas não retrucou. Eu sabia que ele também estava exausto, mas meu corpo gritava por um banho. Me levantei para uma ducha rápida, sentindo minhas pernas fraquejarem um pouco enquanto ia para o banheiro.

A água quente escorreu pelo meu corpo, levando embora os vestígios daquela loucura, mas minha mente ainda estava longe de se acalmar. Tinha algo ali, algo diferente, que eu não sabia explicar. Algo que meu corpo tinha sentido e que eu ainda não entendia completamente.

Depois do banho, fui para a sala sozinha, deixando Manu e o rapaz descansando no quarto. Peguei meu celular largado no sofá e, sem muito ânimo, desbloqueei a tela.

Três novas mensagens.

“Quem é ele?"
"Ele é bom de cama?"
"Posso ver?”

Meu estômago revirou.

Era Junior.

Eu entendi ele querer saber se eu estava com outra pessoa. Era esperado, era o mínimo de dignidade ferida. Mas aquilo? Havia algo estranho naquela curiosidade doentia, naquela insistência maldita.

Na hora, sem pensar direito, o sangue ferveu novamente e meus dedos dispararam pelo teclado.

O que você quer ver, Junior? Eu fodendo? Já te falei que estou com outro cara e sim, eu estou dando pra ele. E muito. Bem gostosinho.”

Apertei “enviar” antes de raciocinar direito.

Fiquei ali, olhando para a tela, o arrependimento começando a subir. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa…

A resposta dele queimava na tela.

“Sim.”

Meu coração disparou, um arrepio estranho subindo pela minha espinha. Eu não sabia exatamente o que sentir — raiva, incredulidade, talvez um pouco dos dois. Mas antes que eu pudesse processar, Manu surgiu em silêncio atrás de mim, me dando um susto.

— Chefa, se você ficar nessa, daqui a pouco vai travar totalmente.

Virei para encará-la, ainda segurando o celular, o estômago revirando.

— Ele quer ver eu dando. Pode isso?

Ela arregalou os olhos e se jogou no sofá ao meu lado, pegando o celular da minha mão sem pedir permissão.

— Deixa eu ver.

Leu as mensagens em silêncio, mordendo o lábio, e então soltou uma risada baixa, debochada.

— Junior é cuckold, amiga?

Franzi a testa.

— O que é isso?

Ela me olhou com uma expressão entre surpresa e diversão.

— O cara que gosta de ser corno…

Fiquei ali, processando aquela informação. Junior sempre me perguntava sobre meus antigos relacionamentos, sempre quis saber detalhes, o que eu tinha feito, com quem, quantos, como. Mas eu achava que era só ciúme disfarçado de curiosidade masculina, ele bancando o liberal só para colher mais informações sobre minha vida. Nunca tinha enxergado nada além disso.

Mas agora… agora aquilo parecia diferente.

— Ahn, amiga… é exagero isso aí. — Murmurei, mais para mim mesma do que para ela.

Manu cruzou as pernas, ainda me olhando com aquele brilho malicioso nos olhos.

— Tu vai mandar foto?

Respirei fundo, sentindo um calor estranho percorrer meu corpo.

— Juro que tô morrendo de vontade! Não sei se é de raiva, se é pra ofender ele… Mas tem uma coisinha de tesão nisso que tá me deixando doida.

Ela riu, inclinando-se para frente.

— Manda. Mas não deixa eu aparecer, né? Vou morrer de vergonha de ver ele de novo.

Soltei um riso sacana.

— Sua piranha!

Nós continuamos relendo as mensagens, tentando encontrar um sentido naquela loucura. Meu coração ainda batia acelerado, um misto de incredulidade e adrenalina tomando conta de mim.

Foi quando um novo som de notificação cortou o silêncio da sala.

Olhei para a tela, e o que vi fez minha respiração falhar por um segundo.

Uma rola.

Mas não qualquer rola.

Uma rola familiar.

Junior tinha mandado uma foto do próprio pau.

Fiquei paralisada, sem saber o que pensar, até Manu perceber minha expressão e esticar a mão.

— Me dá que eu quero ver! Eu vi que é uma rola, de quem é?

— Não, você não vai ver a rola do meu marido!

Ela arqueou uma sobrancelha, debochada.

— Ele não é mais seu marido.

E antes que eu pudesse impedir, Manu pegou o celular da minha mão, desbloqueando a tela e encarando a imagem com a maior naturalidade do mundo.

— Amiga… tá bem servida, viu. — Ela riu, mordendo o lábio. — Me empresta?

Manu gargalhava enquanto eu permanecia ali, absorta, perdida naquela confusão de tesão, raiva e um sentimento que eu ainda não sabia nomear.

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